Pensando nos pastores e lideres atuais, semanalmente publicarei textos que subsidiarão sua conduta e ações, reflita passo-a-passo, colocando em prática.
TEXTO 1
Uma das decisões mais
importantes que o pastor deve tomar a cada semana é se ele quer impressionar
as pessoas ou influenciar
pessoas.
Você pode
impressionar as pessoas à distância, mas precisa se aproximar delas para amá-las
e influenciá-las. A proximidade determina o impacto. Creio que a razão de
alguns pastores ficarem distantes de seu povo é porque de perto eles não
impressionam nem um pouco.
Se uma igreja quer
atrair uma multidão, o pastor e os membros precisam agir de uma maneira amorosa
para com os de fora. Você deve demonstrar a seguinte atitude: "Se vier aqui,
nós vamos amar você. Não importa quem você seja, sua aparência ou o que já fez
no passado, você será amado neste lugar".
Aceitar sem aprovar
Para que os não-crentes
sejam amados incondicionalmente, as pessoas precisam entender a diferença entre
aceitação e aprovação.
Como cristãos, somos
chamados a amar os não crentes, sem
aprovar o estilo de vida
pecaminoso.
Jesus fez isso quando
mostrou aceitação e amor:
Para com a mulher
samaritana no poço, sem, contudo,
aprovar sua forma de vida ilícita.
Ele também comeu
com Zaqueu, sem aprovar sua desonestidade.
- Ele publicamente defendeu a dignidade da mulher flagrada em
adultério, sem minimizar o pecado dela.
Como todo bom
pescador sabe, de vez em quando, para trazer um peixe no molinete,
especialmente um que
luta até o fim, você precisa dar um pouco de linha. Se você puxar duro e sem parar,
provavelmente o peixe vai quebrar sua linha ou até mesmo sua vara de pescar. Você deve
trabalhar com o peixe, deixando que ele faça o que quer fazer. A mesma coisa acontece quando
pescamos pessoas. De vez em quando você precisa dar alguma linha aos não-crentes
para trazê-los para dentro do barco. Não os torture recriminando-os em relação ao que
eles estão fazendo de errado. Muitos pecados serão abandonados depois que eles
vierem para Cristo.
Não podemos esperar
que não-crentes ajam como crentes, até que eles sejam transformados. O
livro de Romanos ensina que é impossível para não-crentes agirem como
pessoas convertidas,
porque neles não habita o Espírito Santo.
As multidões que
vinham a Jesus eram uma mistura de crentes e não-crentes. Alguns eram seguidores
dedicados, outros estavam em busca da verdade e outros eram céticos. Isso não incomodava a
Jesus, pois ele amava a todos.
Em nossa igreja,
sabemos que muitos que freqüentam os nossos cultos têm estilos de vida questionáveis, hábitos pecaminosos e
até mesmo má reputação pública. Isso não nos incomoda. Fazemos uma distinção
entre a multidão (freqüentadores
não-comprometidos) e a congregação (nossos membros). A congregação, e não a multidão, é a igreja.
O culto da multidão é aquele no qual os membros podem trazer os seus amigos não crentes, para quem eles têm
testificado pessoalmente.
Há uma diferença no
tratamento dos membros e freqüentadores da Igreja....
Fonte: Pr. Rick Warren – Livro: Uma Igreja com Propósitos