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TEXT0 06. COMO JESUS ATRAÍA AS MULTIDÕES


Jesus relacionava a verdade com a vida
Gosto da praticidade e da simplicidade dos ensinamentos de Jesus. Eles são claros, relevantes e aplicáveis. Ele enfatizava a aplicação porque o seu alvo era transformar pessoas, não meramente informá-los de alguma coisa.

Consideremos o Sermão da Montanha, a maior pregação feita até hoje.
Jesus começou a mensagem compartilhando oito segredos para a felicidade genuína. Depois, falou sobre um estilo de vida exemplar, como controlar o temperamento, restaurar relacionamentos e evitar adultério e divórcio.
Ainda falou sobre como manter promessas e praticar o bem, mesmo quando se recebe o mal. Depois disso, ele foi para outros assuntos de aplicações práticas na vida como: dar com a atitude correta, oração, acumular tesouros no céu e como superar as preocupações. Disse que não se deve julgar os outros, recomendou a persistência em pedir a Deus para a satisfação de necessidades e alertou contra os falsos mestres. Jesus concluiu com uma história simples, que mostrava a importância de agir como ele ensinou.

Este é o tipo de pregação que necessitamos na igreja. A mensagem verdadeira não somente atrai multidões, ela muda vidas! Não é suficiente para nós simplesmente proclamarmos que "Cristo é a resposta". E  necessário mostrar para os sem-igreja como Cristo é a resposta. Sermões que exortam as pessoas a mudar, sem ensinar passos práticos de como conseguir isso, acabam produzindo mais culpa e frustração.

Muitos sermões não proporcionam nada de concreto para o povo. Neles só se reclama de nossa sociedade e há julgamento sobre as pessoas. Eles se prolongam no diagnóstico, mas nada falam sobre o remédio. Este tipo de pregação pode fazer com que os crentes se sintam superiores aos "lá de fora",
mas raramente mudam alguma coisa. Ao contrário de trazer a luz, somente amaldiçoam as trevas.
Quando vou ao médico, não quero somente ouvir o que está errado comigo, quero que ele me dê alguns passos específicos para a minha melhora. O que as pessoas precisam hoje são menos sermões "deve ser" e mais sermões "como ser".
Alguns pastores criticam o estilo de pregação "aplicação de vida", dizendo que ela é superficial, simplista e inferior. Para eles, a única mensagem válida é a didática e doutrinária. Essa atitude dá a idéia de que Paulo era mais profundo que Jesus e que a carta aos romanos é um material mais completo do que o Sermão da Montanha e as parábolas. Eu chamo isso de heresia! 

O tipo mais profundo de ensinamento é aquele que faz a diferença no dia-a-dia das pessoas. Como D. L. Moody disse certa vez:
'A Bíblia não nos foi dada para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossas vidas". Nossa meta é ter um caráter moldado à semelhança do de Cristo.

Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida..." (Jo 10:10). Ele não disse: "Eu vim para que tenham religião". O cristianismo é vida e não meramente uma doutrina. Jesus era um pregador de aplicação de vida. Quando terminava o seu ensinamento para a multidão, ele sempre queria que eles "fossem e
fizessem o mesmo".

Uma pregação na semelhança de Cristo é relacionada com o cotidiano e produz mudanças no estilo de vida. Ela muda pessoas porque a Palavra é aplicada onde as pessoas realmente vivem.
Sermões que ensinam as pessoas como viver nunca ficam sem platéia.
Por favor entenda: os sem-igreja não estão pedindo que mudemos a nossa mensagem ou que ela seja diluída, eles pedem somente que nós mostremos a eles a relevância da Palavra. A grande pergunta na mente deles é: "E daí?" Eles querem saber qual a diferença que a nossa mensagem faz.
Descobri que os sem-igreja na América estão bastante interessados na doutrina bíblica quando ela é ensinada de uma maneira prática e importante na vida deles.

Para mim é desafiador e divertido ensinar teologia para os não-crentes sem dizer a eles o que estão aprendendo, fazendo isso sem usar termos teológicos. Preguei uma série de sermões para a multidão sobre encarnação, justificação e santificação, sem ter utilizado nenhum destes termos.
Também preguei mensagens para uma multidão de sem-igreja sobre a obra do Espírito Santo, os atributos morais de Deus, mordomia e até mesmo sobre os pecados mortais.
Não passa de mito que nós iremos comprometer nossa mensagem ao tentar atrair uma multidão.

Jesus certamente não fez isso. Você não deve transformar a mensagem da Bíblia, mas deve traduzi-la em termos que os sem-igreja possam entender.

Fonte: Pr. Rick Warren – Livro: Uma Igreja com Propósitos