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Texto 07. COMO JESUS ATRAÍA AS MULTIDÕES (PREGAÇÃO E ENSINAMENTO)


Jesus falava com uma linguagem simples, não usava jargões técnicos ou teológicos. Ele pregava com palavras que as pessoas comuns podiam entender. E importante lembrar que Jesus não usou a língua grega clássica de um intelectual. Ele falou em aramaico, a linguagem usada nas ruas naquela época. Suas mensagens eram recheadas de pássaros, flores, moedas perdidas e de outros objetos do dia-a-dia que todas as pessoas conheciam.


Ao mesmo tempo que Jesus ensinava profundas verdades de uma forma simples, muitos pastores hoje fazem exatamente o oposto, eles ensinam verdades simples de formas profundas. Eles pegam um texto direto e claro e fazem dele algo bem complicado. Eles acham que estão sendo "profundos", mas, na realidade, estão somente sendo "chatos". E mais importante ser claro do que ser profundo, quando se ensina e quando se prega.

Alguns pastores gostam de mostrar seu conhecimento de palavras em grego e termos acadêmicos durante suas pregações. Todos os domingos eles falam em línguas estranhas, sem serem pentecostais!
Os pastores precisam reconhecer que ninguém se importa com o grego como eles se importam. Chuck Swindoll uma vez me disse que crê que o excesso de estudo de palavras no grego e no hebraico na pregação desencoraja a confiança no texto da língua que a pessoa está usando. Eu concordo com isso.
Jack Hayford, Chuck Smith, Chuck Swindoll e eu certa vez ensinamos em um curso de doutorado para pastores, a maneira como cada um de nós preparávamos e pregávamos nossos sermões. No final do curso, os estudantes mencionaram que nós quatro, sem combinarmos previamente, havíamos enfatizado a mesma coisa: faça com que seja simples!

E muito fácil complicar o evangelho e é claro que Satanás adora quando fazemos isso. O apóstolo Paulo disse: "Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos, e se apartem da simplicidade que há
em Cristo" (2Co 11:3).

É necessário muita meditação e preparação para se comunicar verdades profundas de forma simples. Einstein uma vez disse: "Você realmente não consegue entender alguma coisa, a não ser que você a comunique de uma forma simples". Você pode ser brilhante, mas se não conseguir compartilhar os seus pensamentos de uma maneira simples, eles não terão muito valor.

"Venha e diga " ou "Venha e veja "

Alguns líderes de igreja negam que a atração é um método legítimo de evangelismo. Já ouvi pastores dizerem: “A Bíblia não fala para que o mundo venha para a igreja. Ela fala para que a igreja vá ao
mundo”. Esta declaração é inexata, porque só conta metade da história.
A Bíblia ensina os cristãos a ir e falar. Este é o significado da Grande Comissão. Os crentes não devem esperar que o mundo venha e nos pergunte sobre Cristo. Nós devemos tomar a iniciativa em compartilhar as boas novas. Jesus diz para o crente: "Vá".
Para o mundo perdido, Jesus diz: "Venha!" Quando dois discípulos quiseram saber quem era Jesus, ele respondeu: "Vinde, e vede" (Jo 1:39). Em Mateus 11:28, o Senhor disse: "Vinde a mim todos os que
estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei". No último dia da Festa dos Tabernáculos " ...Jesus pôs-se de pé, e clamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba" (Jo 7:37).
Ambos — "vá e diga" e "venha e veja" — são encontrados no Novo Testamento. Em Lucas 14, quando Jesus comparou o Reino de Deus com um grande banquete, os servos do mestre foram e
convidaram os famintos para virem comer, "para que a minha casa fique cheia".
Não temos de escolher entre "ir" e "vir". Ambas são formas válidas de evangelismo. Algumas pessoas serão alcançadas por atração e outras por confrontação. Uma igreja equilibrada e sadia deve
proporcionar oportunidades e programas para ambas. Na nossa igreja usamos os dois métodos.
Dizemos "venha e veja!" para a nossa comunidade e dizemos para quem é do núcleo, "vá e diga!"

Fonte: Pr. Rick Warren – Livro: Uma Igreja com Propósitos