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O SACRIFÍCIO VIVO - Romanos 12



 “Somos mais que uma organização, somos um corpo vivo, tendo Cristo como cabeça.”

A. Consagração de Corpo e Mente. 12:1, 2.
1. A linguagem aqui é do V.T, e faz-nos lembrar de que os crentes judeus ofereciam sacrifícios ao Senhor. Mas os crentes cristãos, em vez de oferecer algo fora de si mesmo, devem oferecer seus próprios corpos a Deus, como sacrifícios vivos, santos e aceitáveis. Este tipo de sacrifício é um culto espiritual que envolve todos os seus poderes racionais.
2. Por causa da declaração envolvida, os crentes não devem se conformar com este mundo, mas devem se transformar pela renovação de suas mentes (12:2). Tal transformação e renovação se alcançam experimentando (aprovando ou descobrindo) que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita.

B. A humildade no Uso dos Dons de Deus. 12:3-8.
3. Na introdução da questão dos dons, Paulo fala da graça que lhe foi dada para capacitá-lo a ser um apóstolo. Depois ele exorta cada um dos seus leitores a que não sejam arrogantes, isto é, que não pensem bem demais sobre si mesmos. Ele apela para um jogo de palavras, usando diversos termos gregos que têm a palavra "mente" ou "pensar" como elemento básico – que não pense de si mesmo, além do que convém (saber), antes, pense com moderação (com equilíbrio na avaliação). Devemos fazer uma auto-avaliação quanto ao que Deus repartiu a cada um. Paulo aqui não fala da "fé salvadora", mas antes de "uma fé que impulsiona uma pessoa na obra de Deus". A "fé salvadora" não seria o padrão para um auto-exame correto. Só o orgulho poderia dizer: "Veja quanta fé salvadora eu tenho". Mas é com humildade que se diz: "Eis aqui a fé que eu tive na execução desta ou daquela tarefa particular para Deus". Isto apenas leva à oração, "Senhor, aumenta a nossa fé" (veja Lc. Romanos 17.5). Na lista dos heróis da fé em Hb. 11, vemos que a medida da fé dada, corresponde à tarefa a ser realizada.
4,5. O um só corpo do qual os muitos são membros, enquanto ao mesmo tempo são, individualmente, membros uns dos outros, é a Igreja universal, constituída de todos os crentes em Cristo. (Veja I Co. 10:17; 12:12, 13, 28; Ef. 1:22, 23; 2:15b, 16; 4:3-6, 11-13, 15, 16; 5:22-30; Cl. 1:17, 18, 24, 25). O símbolo do corpo descreve a Igreja como um organismo, com cada membro recebendo vida de Cristo (veja Cl. 3:3). Uma vez que todos os membros recebem sua vida de Cristo, eles todos se pertencem mutuamente. Grupos locais de crentes são a manifestação local do corpo de Cristo, a Igreja. Tal grupo local é corpo de Cristo, mas não todo o corpo de Cristo (veja I Co. 12.27). O corpo de Cristo consiste da totalidade dos crentes que estão unidos a Cristo, a cabeça da Igreja.
6. A graça de Deus concedida a crentes individualmente, está comprovada nos diferentes dons. Paulo faz uma lista dos dons e depois diz de que modo cada um deve ser usado. Em cada caso o leitor, para entender, deve suprir o verbo, vamos usá-lo, seguido do dom particular. Se profecia seja (vamos usá-la) segundo a proporção da fé, ou no correto relacionamento com a fé. aqui significa o corpo da fé, da crença ou doutrina (veja Arndt, pistis, 3, págs. 669-670). A profecia, que tem a intenção de exortar, encorajar e confortar (veja I Co. 14:3), deve ser usada no devido relacionamento. Com a verdade revelada de Deus.
7. A palavra diakonia, que foi traduzida para ministério, pode ser traduzida para serviço se for tomada no sentido geral. Se o tomarmos no sentido particular, refere-se ao ofício de um diácono. A ênfase aqui é na necessidade de se usar esses dons. Aqueles que têm os dons de ensinar e exortar devem exercitá-los.
8. O que contribui deve fazer com liberdade. A palavra proistemi, traduzida para preside, pode significar isso mesmo ou dar ajuda. Isto tem de ser feito com alegria. Aquele que tem o dom de exercer misericórdia deve usar o dom com alegria. (Os dons aqui mencionados são: – 1) profecia, 2) ministério (serviço ou ofício de diácono), 3) ensino, 4) exortação (possivelmente conforto, encorajamento), 5) repartir, 6) presidir ou dar ajuda, 7) exercitar misericórdia. Cada um é um talento particular para um tipo particular de atividade.

C. Qualidades do Caráter Exemplificadas. 12:9-21.
Devemos meditar nesta lista se quisermos que o seu impacto nos atinja.
9. O amor tem de ser genuíno (ou sincero, sem hipocrisia). Os crentes têm o mandamento de aborrecer o mal constantemente e a se apegarem constantemente ao bem.
10. Devem se devotar uns aos outros com amor fraternal e devem se exceder uns aos outros na demonstração do respeito recíproco.
11. Não devem ser indolentes. Devem ser fervorosos (incandescentes), literalmente, fervendo, no espírito. Devem servir continuamente ao Senhor.
12. Os crentes devem se regozijar na esperança, isto é, em tudo o que Deus tem prometido fazer por eles em Cristo. Devem suportar as aflições e estar sempre em oração.
13. Devem suprir as necessidades dos santos (companheiros crentes) e seguir ou buscar a hospitalidade.
14. Os crentes devem abençoar seus perseguidores e deixar de amaldiçoar os patifes.
15. Devem se regozijar com os que se regozijam e chorar com os que estão tristes. Sentir alegria genuína com o sucesso de outrem é sinal de verdadeira maturidade espiritual.
16. Os crentes devem viver em harmonia entre si. Em vez de lutar na consecução de coisas que estão altas demais para eles, devem se acomodar às maneiras simples, deixando de ser convencidos.
17. Não devem retribuir o mal com o mal. Antes, devem se preocupar com o que é moralmente bom diante de todos os homens.
18. Até onde for possível, os cristãos devem viver em paz com todos os homens.
19. Os crentes não devem procurar a vingança, mas devem dar oportunidade à ira de Deus para operar os seus propósitos (veja Arndt, topos, 2, c, págs. 830-831). O V.T. faz notar que a vingança e a recompensa pertencem a Deus.
20. Os crentes devem tratar os inimigos que se encontram em dificuldades, como tratariam os outros em circunstâncias semelhantes. Alimentando-os e dessedentando-os, os crentes amontoam brasas vivas sobre as cabeças deles. Está figura parece querer dizer que o inimigo corará de vergonha ou remorso diante de tão inesperada delicadeza.
21. A última qualidade de caráter mencionada em Romanos 12 mostra que Paulo sente que a vida cristã é como uma competição – Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

Concluindo existem dois extremos: O trabalho excessivo e o comodismo espiritual tanto um quanto o outro é prejudicial, apresentamos o nosso corpo em sacrifício vivo, façamos o que vier as nossas mãos conforme nossa força e tempo oportuno, sempre com amor e vencendo o mal com o bem.

Texto extraído do Comentário Bíblico, Romanos, Moody.