(Acesse: www.portalebd.org.br)
Vídeo aula ministrada pelo professor Fábio Segantin
Contato (hebraicosegantin@hotmail.com)
Vídeo aula ministrada pelo Pastor Moysés Ramos, da Assembleia de Deus em Londrina.
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Vídeo aula ministrada pelo Ev. Natalino das Neves, da Assembleia de Deus de São José dos Pinhais.
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TEXTO ÁUREO
"Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio" (2 Rs 4.4).
VERDADE PRÁTICA
A história da multiplicação do azeite da viúva mostra claramente que o Senhor é soberano e gracioso para suprir todas as necessidades de seus filhos
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a narrativa bíblica sobre a multiplicação do azeite na casa da viúva (2 Rs 4.1-7). Não há dúvidas de que esta é uma das mais surpreendentes passagens bíblicas. Nela, vemos o pouco tornar-se muito; a escassez converter-se em abundância e o vazio ficar cheio! Vemos ainda como a graça de Deus alcança os corações desesperados. Este texto, portanto, é bem claro em revelar que os milagres acontecem primeiramente em decorrência da bondade de Deus e, após, em resposta a uma fé obediente.
I - A MOTIVAÇÃO DO MILAGRE
1. A necessidade humana. As bênçãos de Deus vêm em resposta a uma necessidade humana. O milagre ocorrido na casa da viúva de um dos discípulos dos profetas confirma esse fato (2 Rs 4.1-7). O texto expõe a extrema penúria na qual essa pobre mulher havia ficado. Perdera o marido, que havia falecido, e agora corria o risco de perder também os filhos para os credores se não quitasse uma dívida. Era costume naqueles dias um credor obrigar um devedor a saldar a sua dívida através do trabalho servil ou escravo (2 Rs 4.1b). Essa mulher, portanto, necessitava urgentemente que alguma coisa fosse feita para tirá-la daquela situação. Sabedora que o profeta Eliseu era um homem de Deus, recorreu a ele (v.1). A Escritura mostra que o Senhor socorre o necessitado (Sl 40.17; 69.33; Is 25.4; Jr 20.13).
2. A misericórdia divina. O milagre ocorrido na casa da viúva aconteceu como resposta a uma carência humana, mas não apenas isso: ocorreu também graças à compaixão divina. Não foi apenas por ser pobre que a viúva foi socorrida, nem tampouco por haver sido esposa de um dos discípulos dos profetas (2 Rs 4.1). O texto diz que ela "clamou" ao profeta Eliseu (2 Rs 4.1). O termo hebraico que traduz essa palavra é tsa`aq, que possui o sentido de clamar por ajuda, chorar em voz alta. O profeta ficou sensibilizado; Deus compadeceu-se daquela mulher sofredora. O Senhor é compassivo, misericordioso e longânimo (Êx 34.6; 2 Cr 30.9; Sl 116.5).
II - A DINÂMICA DO MILAGRE
1. Um pouco de azeite. Diante do clamor da viúva, o profeta Eliseu perguntou-lhe: "Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite" (2 Rs 4.2).Duas coisas precisam ser observadas aqui. Em primeiro lugar, o milagre acontece na esfera familiar: "o que tens em casa". O lar e a família são importantes para Deus. Em segundo lugar, um pouquinho pode tornar-se muito se vem com a bênção de Deus. De fato o texto hebraico destaca que a porção de azeite da mulher era tão minguada que ela quase esqueceu que o possuía. No entanto, foi esse pouco que o Senhor usou para operar o grande milagre. O que possuímos pode ser bem pouco, mas é suficiente para Deus operar os seus propósitos.
2. Uma fé obediente. A instrução dada pelo profeta Eliseu para solucionar o problema da viúva é bastante reveladora sobre a dinâmica desse milagre (2 Rs 4.3-5). Num primeiro momento, o profeta chamou a mulher à ação: "Vai, pede para ti vasos emprestados". A fé é demonstrada pela ação (Tg 2.17). Jesus também viu a fé do paralítico e dos homens que o conduziram em Cafarnaum (Mc 2.1-12). Em segundo lugar, o milagre deveria acontecer de portas fechadas: "Fecha a porta", disse o profeta. A mulher obedeceu ao profeta, e o azeite começou a fluir. E, assim, pôde ela salvar os filhos, pagar as dívidas e viver dignamente. É possível que uma das causas da escassez de milagres hoje esteja na publicidade desenfreada. Deus quer privacidade, mas os homens gostam de notoriedade. Gostam de aparecer e vangloriar-se (Lc 12.15). Deixam a porta aberta para serem vistos!
III - OS INSTRUMENTOS DO MILAGRE
1. O instrumento humano. Por várias vezes, no livro de 2 Reis, o profeta Eliseu é chamado de "Homem de Deus" (2 Rs 4.7,9,16; 6.9). Sem dúvida esses textos demonstram que Eliseu era um instrumento de Deus para a operação de milagres. Deus usa homens! Esse é um fato fartamente demonstrado na Bíblia. Para formar uma nação e através dela revelar seu plano de salvação à humanidade, o Senhor chamou Abraão (Gn 12). Para tirar os israelitas do Egito, Deus usou Moisés (Êx 4.1-17). Para levar a mensagem do Evangelho aos gentios, o Senhor usou a Pedro (At 10 - 11). Deus também chamou a Paulo para ser "um instrumento escolhido" para levar seu nome perante os nobres (At 9.15). Para salvar-nos, Deus humanizou-se na pessoa bendita de Jesus Cristo (Jo 1.1,18; Fp 2.1-11). E para sua obra missionária, Ele conta com você! (Mt 28.19)
2. O instrumento divino. Quando uma grande fome assolava Samaria, o profeta Eliseu profetizou abundância de alimentos: "Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do Senhor; assim diz o Senhor: Amanhã, quase a este tempo, uma medida de farinha haverá por um siclo, e duas medidas de cevada, por um siclo, à porta de Samaria" (2 Rs 7.1).O cumprimento dessa profecia parecia pouco provável naqueles dias, a ponto de o capitão, em cujo braço o rei se apoiava, haver ironizado: "Ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poder-se-ia fazer isso?" (2 Rs 7.2). Mas a profecia cumpriu-se exatamente como Eliseu havia predito (2 Rs 7.16-20). O texto põe a Palavra do Senhor como agente causador do milagre. O cronista observa que esses fatos ocorreram "segundo a palavra do Senhor" (2 Rs 7.16). O que o Senhor faz, Ele o faz através de sua Palavra.
IV - O OBJETIVO DO MILAGRE
1. Uma resposta ao sofrimento. Todos os milagres realizados por Eliseu deixam bem claro que eles ocorreram em resposta a uma necessidade humana e também ao sofrimento (2 Rs 4.1-38; 5.1-19; 6.1-7). O Novo Testamento mostra-nos que o Senhor Jesus libertava e curava porque se compadecia do sofrimento humano (Lc 13.10-17; Mc 1.40-45).
2. Glorificar a Deus. Os milagres, portanto, são uma resposta de Deus ao sofrimento humano. Todavia, eles não se centralizam no homem, mas em Deus. Os milagres narrados nas Escrituras objetivam a glória de Deus. Em nenhum momento, encontramos os profetas buscando chamar a atenção para si através dos milagres que realizavam nem tirar proveitos deles. Quem tentou fazer isso e beneficiar-se de forma indevida foi Geazi, o servo de Eliseu. Entretanto, quando assim procedeu foi severamente punido (2 Rs 5.20-27). Em o Novo Testamento, observamos Pedro e Paulo pondo em destaque esse fato e mostrando que Deus, e não os homens, é quem deve ser glorificado (At 3.8,12; 14.14,15).
O milagre da multiplicação do azeite é um testemunho do poder de Deus, que se compadece dos sofredores que o buscam de todo o coração. O foco, portanto, dessa bela história não é a viúva nem tampouco o profeta Eliseu, mas o Senhor que através da instrumentalidade do seu servo abençoa essa pobre mulher. A história faz-nos lembrar um outro feito extraordinário e muito mais relevante do que esse: a multiplicação dos peixes e pães por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele foi, é e sempre será a resposta a todo sofrimento humano.
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Referência bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 10 – Há um milagre em sua casa. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – A motivação do milagre. 1. A necessidade humana. 2. A misericórdia divina. II – A dinâmica do milagre. 1. Um pouco de azeite. 2. Uma fé obediente. III – Os instrumentos do milagre. 1. O instrumento humano. 2. O instrumento divino. IV – O objetivo do milagre. 1. Uma resposta ao sofrimento. 2. Glorificar a Deus. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.
Fonte: http://www.escola-dominical.com/