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Combatendo o baixo rendimento de alunos com necessidades acadêmicas


Emery D. Twoey, EdD

Os alunos parecem que não estão aprendendo e nada mais está funcionando. Você já sentiu assim? Muitas vezes, ensinando crianças com dificuldades acadêmicas parece mais uma guerra do que educação.

Vídeos e Slides: LIÇÃO 03 – JOEL – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO / SUBSÍDIOS


VÍDEO AULA MINISTRADA PELO EV. DR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
(Acesse: www.portalebd.org.br)


Subsídios e Dinâmica: Lição 03: Joel: O Derramamento do Espírito Santo

15 DO OUTUBRO – DIA DO PROFESSOR
Parabenizo as professoras e professores pelo seu dia. 


 Aproveito também a oportunidade para conclamar a todas e todos a continuarem a cumprir a nobre tarefa de ensinar a Palavra de Deus, edificando a formação espiritual e moral dos alunos!

Aula 03 – JOEL – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO

4º Trimestre/2012

Texto Básico: Joel 1:1;2:28-32

Aula 02 - OSÉIAS - A FIDELIDADE NO RELACIONAMENTO COM DEUS


4º Trimestre/2012
Texto Básico:Oséias 1:1,2;2:14-17,19,20

INTRODUÇÃO


A relação de Deus com Israel era como uma aliança conjugal. Israel havia se “casado” com o Senhor no Sinai. Israel prometeu a Deus fidelidade. Porém, logo se desviou da aliança e começou a flertar com outros deuses. Não tardou para que Israel abandonasse a Deus, seu “marido”, para prostituir-se com outros deuses. A idolatria é infidelidade a Deus; é rompimento da aliança; é quebra dos votos de fidelidade. A idolatria é uma torpeza.
A profecia de Oséias foi a última tentativa de Deus em levar Israel a arrepender-se de sua idolatria e iniquidade persistentes, antes que Ele entregasse a nação ao seu pleno juízo. A ideia central da mensagem de Oséias é que o amor poderoso e inextinguível do Senhor por Israel não descansará enquanto não reconciliar toda a nação consigo. Mas, consequências trágicas se seguem quando o povo persiste em desobedecer a Deus, e em rejeitar-lhe o seu amor redentor.

I.  O LIVRO DE OSÉIAS

1. Contexto histórico. O contexto histórico do ministério de Oséias é situado nos reinados de Jeroboão II, de Israel, e de quatro reis de Judá (Usias, Jotão, Acaz e Ezequias; ver Oséias 1:1), isto é, entre 755 e 715 a.C. As datas revelam que o profeta não somente era um contemporâneo mais jovem de Amós, como também de Isaías e Miquéias. O fato de Oséias datar boa parte de seu ministério mediante uma referência a quatro reis em Judá, e não aos breves reinados dos últimos seus reis de Israel, pode indicar ter ele fugido do Reino do Norte a fim de morar na terra de Judá, pouco tempo antes de Samaria ter sido destruída pela Assíria (722 a.C.). Ali, compilou suas profecias no livro que lhe leva o nome (fonte:Bíblia de Estudo Pentecostal).
Oséias, cujo nome significa “salvação”, é identificado como filho de Beeri (Os 1:1). Nada mais se sabe do profeta, a não ser os lances biográficos que ele mesmo revela em seu livro. Oséias profetizou ao reino de Israel(reino do Norte – formado das 10 tribos). O ministério de Oséias, ao Reino do Norte, seguiu-se logo depois ao ministério de Amós que, embora fosse de Judá, profetizou a Israel. Amós e Oséias são os únicos profetas do Antigo Testamento, cujos livros foram dedicados inteiramente ao Reino do Norte, anunciando-lhe a destruição iminente. Oséias é um dos dois únicos profetas do Reino do Norte a terem um livro profético no Antigo Testamento(o outro é Jonas).
Oséias foi vocacionado por Deus a profetizar ao Reino de Israel, que desmoronava espiritual e moralmente, durante os últimos quarenta anos de sua existência, assim como Jeremias seria chamado a fazer o mesmo em Judá. Quando Oséias iniciou o seu ministério, durante os últimos anos de Jeroboão II, Israel desfrutava de uma temporária prosperidade econômica e de paz política, que acabariam por produzir um falso senso de segurança. Porém, logo após a morte de Jeroboão II(753 a.C.), a nação começa a deteriorar-se, e caminha velozmente à destruição em 722 a.C. Passados quinze anos da morte do rei, quatro de seus sucessores seriam assassinados. Decorridos mais quinze anos, Samaria seria incendiada, e os israelitas deportados à Assíria e, posteriormente, dispersados entre as nações.
Foi nesse cenário de luxo e de lixo, de glória humana e opróbrio espiritual, de ascendência econômica e decadência moral, que Deus levantou Oséias para confrontar os pecados da nação e chamá-la ao arrependimento. A riqueza sem Deus é pior do que a pobreza. A riqueza sem Deus afasta o homem da santidade mais do que a escassez.
Deus ordenou a Oséias que tomasse “uma mulher de prostituições”(Os 1:2) a fim de ilustrar a infidelidade espiritual de Israel. Embora há os que interpretem o casamento do profeta como alegoria, os eruditos conservadores consideram-no literal.
Nesse declínio moral de Israel, todas as classes da sociedade se desmoralizaram. Os príncipes, amantes da riqueza e do luxo, viviam desenfreados no pecado. Os sacerdotes, que deveriam ensinar a verdade ao povo, tornaram-se bandidos truculentos e cheios de avareza.
As coisas foram de mal a pior, até que o profeta exclamou: "não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios" (Os 4:1,2).
A religião de Israel tornou-se sincrética, e o povo misturou o culto a Deus com o culto a Baal. A idolatria sensual desembocou na mais repugnante imoralidade. A vida Familiar caiu no abismo da dissolução. Não resta dúvida de que Oséias viveu durante os tempos mais turbulentos e inquietos pelos quais a nação jamais passara. Os séculos passaram, e hoje ainda assistimos a esse mesmo desvio religioso denunciado por Oséias.
2. Estrutura. O Livro de Oséias é o primeiro dos Profetas Menores e o mais extenso deles. Como nenhum outro, este Livro aborda de forma eloquente o amor perseverante de Deus a um povo rebelde e recalcitrante. Ele contém cerca de 150 declarações a respeito dos pecados de Israel, sendo que mais da metade deles relaciona-se à idolatria. Mais do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento, Oséias relembra aos israelitas que o Senhor havia sido longânimo e fiel em seu amor para com eles.
O Livro pode ser dividido em duas partes principais: A primeira parte, composta dos capítulos 1-3, descreve o casamento entre Oséias e Gômer. Os nomes dos três filhos são sinais proféticos a Israel: Jezreel (“Deus-espalha”), Lo-Ruama (“Não-compaixão”) e Lo-Ami (“Não-meu-povo”). A infidelidade da esposa de Oséias é registrada como ilustração da infidelidade de Israel. O amor perseverante de Oséias à sua esposa adúltera simboliza o amor inabalável de Deus por Israel. Se o casamento de Oséias com Gômer retratava o amor de Deus a um povo ingrato e infiel, os filhos de representavam o juízo de Deus a esse povo.
A segunda parte, composta dos capítulos 4-14, contém uma série de profecias que mostram o paralelismo entre a infidelidade de Israel e a da esposa de Oseías. Quando Gômer abandona Oséias, e vai à procura de outros amantes(cap. 1), está representando o papel de Israel ao desviar-se de Deus (caps. 4-7). A degradação de Gomer (cap. 2) representa a vergonha e o juízo de Israel (caps. 8-10). Gomer vai atrás de outros homens, ao passo que Israel corre atrás de outros deuses. Gomer comete prostituição física; Israel, prostituição espiritual. Ao resgatar Gomer do mercado de escravos (cap. 3), Oséias demonstra o desejo e intenção de Deus em restaurar Israel no futuro (caps. 11-14).
O Livro de Oséias enfatiza este fato: por ter Israel desprezado o amor de Deus e sua chamada ao arrependimento, o juízo  já não poderá ser adiado.
3. Mensagem. O Livro de Oséias fala de julgamento e esperança. Cada uma das três partes principais do livro começa com a ameaça de juízo divino sobre Israel (Os 1:2-2:13; 4:1-10:15; 12:1-13:16) e termina com a promessa de restauração divina (Os 2:14-3:5; 11:1-11; 14:1-9).
O teor da profecia de Oséias é um testemunho dinâmico e severo contra o Reino do Norte por ter se apostatado do concerto firmado. Todos conheciam bem a corrupção que campeava pela nação no âmbito das questões públicas e particulares. O propósito de Oséias era o de convencer seus compatriotas sobre a necessidade de se arrependerem, restabelecerem a relação de concerto e dependerem do Deus paciente, compassivo e perdoador.
O próprio Deus chama o povo a voltar-se para ele: "Volta, ó Israel, para o Senhor teu Deus; porque pelos teus pecados estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao Senhor" (Os 14:1,2). Deus promete curar a infidelidade do povo (Os 14:3) e ser para ele o bálsamo restaurador (Os 14:5-7).

II. O MATRIMÔNIO

O matrimônio é uma feliz celebração do amor. É o santo mistério de duas pessoas que se tornam uma, o início de uma vida em comum e de compromissos. O casamento é um mandamento de Deus e ilustra seu relacionamento com seu povo. Portanto, não pode existir tragédia maior do que a violação desses votos sagrados.
Deus ordenou a Oséias que buscasse uma esposa e revelou-lhe antecipadamente que ela lhe seria infiel. Embora desse à luz muitos filhos, alguns deles seriam de outros pais. Em obediência a Deus, Oséias casou-se com Gômer e seu relacionamento com ela, a infidelidade dela e seus filhos tornaram-se exemplos vivos e proféticos de Israel.
Esse casamento é certamente um símbolo do adultério espiritual de Israel.  A sua profanação por parte de Gômer, fez o profeta compreender o verdadeiro significado do pecado de Israel: adultério espiritual e até prostituição. O pecado do adultério tem sido definido como "busca de satisfação em relações ilícitas”. A prostituição é ainda pior, é o pecado de "prostituir bens superiores por causa de dinheiro e de lucro”. A prostituição é tanto física quanto religiosa. O povo de Israel era culpado de ambas.
O Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu livro “Oséias”(o amor de Deus em ação), destaca duas interpretações principais acerca do casamento do profeta Oséias:
- Em primeiro lugar, Gômer era uma mulher casta antes do casamento, mas tornou-se infiel depois do matrimonio. Vários eruditos entendem que Gômer era uma mulher casta antes do casamento e só se prostituiu depois que contraiu matrimonio com Oséias. A razão principal para essa interpretação é que seria incompatível com o caráter santo de Deus ordenar a seu profeta algo moralmente reprovável e expor seu mensageiro a tal opróbrio.
Embora essa interpretação nos seja mais aceitável, não é isso que o texto diz. Vejamos: "Quando pela primeira vez falou o Senhor por intermédio de Oséias, então lhe disse: Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor" (Os 1:2, ARA). Como Gômer, Israel começou como idólatra, "casou-se" com Jeová e acabou voltando à idolatria. Se Oséias tivesse se casado com uma mulher casta que mais tarde tornou-se infiel, a expressão "mulher de prostituições" em Oséias 1:2 deveria significar, então, "uma mulher com tendência ao meretrício que viria a prostituir-se posteriormente", o que parece uma interpretação forçada desse versículo.
- Em segundo lugar, Gômer já era uma mulher prostituta antes do profeta se casar com ela. Embora esse fato ofereça algumas dificuldades e nos cause certo constrangimento, é exatamente isso que o texto afirma. Vários eruditos subscrevem essa posição. Oséias amava Gômer não com base em suas virtudes, mas apesar de seus pecados. É importante ressaltar que Oséias está representando o amor incompreensível de Deus a um povo infiel. Quando Deus chamou Abrão para formar por meio dele uma grande nação, tirou-o do meio de um povo idólatra. Israel continuou ao longo dos anos sendo infiel a Deus, quebrando sua aliança e indo após outros deuses. Ao se envolver com outros deuses, Israel adulterou, e o esposo podia receitá-lo. A insistência de Israel na idolatria, com várias divindades, configurava mais que adultério; era prostituição. O casamento estava terminado; havia motivo mais que justificado.
É importante destacar, ainda, que Oséias não desobedece, não questiona nem protela a ordem de Deus. O Senhor lhe disse: "Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição..." (Os 1:2). A resposta de Oséias é imediata: "Foi-se, pois, e tomou a Gômer..." (Os 1:3). Nada se diz a respeito dos sentimentos de Oséias nem sobre o processo pelo qual ele cumpriu a ordem. A palavra eficaz de Deus Jeová estava em ação. A desobediência seria inconcebível.

III. A LINGUAGEM DA RECONCILIAÇÃO

1. O casamento restaurado. Na ira, Deus se lembra da sua misericórdia e faz promessas de restauração ao seu povo. Os três oráculos desastrosos são totalmente alterados. O nome de cada filho é transformado, passando de sinal de juízo para sinal de graça.
De modo repentino, Oséias passa da tragédia para a promessa. Ele reúne palavras de muito conforto às suas sombrias predições. Nos textos de 1:10 a 2:1, o profeta prediz cinco grandes bênçãos a Israel: (a) crescimento nacional (Os 1:10a); (b) conversão nacional (Os 1:10b); (c) reunião nacional (Os 1:11a); (d) direção nacional (Os 1:11b); (e) restauração nacional (Os 2:1). Portanto, a restauração é maior do que a queda.
Por não ter ouvido a voz de Deus, Israel precisou receber a disciplina de Deus. O cativeiro tornou-se o amargo remédio da cura. O fracasso de Israel, porém, não destruiu os planos de Deus. Onde abundou o pecado do povo, superabundou a graça divina. O amor de Deus prevaleceu sobre a sua ira; seu povo foi restaurado, e sua infidelidade curada. Da noite escura do pecado brotou a luz da esperança.
Embora Deus castigue seu povo pelos pecados cometidos, Ele encoraja e restaura os que se arrependem. O verdadeiro arrependimento abre o caminho para um recomeço. O Deus de toda a graça ainda restaura o caído. Deus ainda cura a infidelidade do seu povo. Ele ainda se apresenta como orvalho para aqueles que vivem a aridez de um deserto. A mensagem de Oséias ecoa em nossos ouvidos. A palavra de Deus é sempre atual.
Ainda existe esperança para os que se voltam para Deus. Nenhuma lealdade, realização ou honra pode se comparar ao amor a Ele. Volte-se para o Senhor enquanto o convite ainda está de pé. Não importa o quanto você tenha se desviado, Deus sempre está disposto a perdoá-lo. É tempo de nos voltarmos para o Senhor!
2. O vale de Acor e a porta de esperança. Deus rejeita Israel: é este o vale de Acor. Deus reivindica Israel: esta é a porta da esperança. Deus transforma desespero em esperança - "E lhe darei, dali, as suas vinhas, e o vale de Acor por porta de esperança; será ela obsequiosa corno nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito”(Os 2:15,ARA). Deus descreveu seu argumento contra a nação de Israel; isto é, seus pecados a levariam à destruição (caps. 4, 6, 7 e 12), provocariam sua ira e resultariam em castigo (caps. 5; 8 a 10 ; 12 a 13). Mas, mesmo em meio à imoralidade de seu povo, Deus se mostra misericordioso, oferece-lhe a esperança como a expressão de seu infinito amor por Israel (cap. 11), e mostra-lhe que o arrependimento traria as suas bênçãos (cap. 14).
vale de Acor foi o lugar na entrada da terra prometida onde Israel foi derrotado por Ai, em virtude do pecado de Acã (Js 7:24-26). Agora, Deus transforma o cenário de desespero, tribulação e derrota, o vale da inquietação, em porta de esperança. O vale de Acor é batizado por outro nome; em lugar de derrota e fracasso, despontam a esperança e a vitória. Assim Deus afugenta os fantasmas do passado de Israel.
3. A reconciliação. Deus transforma separação amarga em casamento permanente. A sentença de divórcio (Os 2:2) será anulada: "desposar-te-ei comigo para sempre" (Os 2:19). Essa aliança é eterna. Não haverá divórcio nesse casamento. É evidente que o tom deste texto é escatológico. Essa reconciliação terá seu ápice quando Cristo (o Messias) for reconhecido e aceito pela nação de Israel no Dia de sua vinda (Os 3:5).
O propósito divino era e é a recuperação de Israel, e seu elemento motivador era e é o seu amor. Deus queria o povo de volta, perdoaria, refaria o casamento, passaria uma borracha em tudo o que houve e se dispunha a amar com mais intensidade uma esposa que não valia a pena. Nessa nova aliança, a esposa conhece ao seu marido, o Senhor. "[ . . . ] e conhecerás ao Senhor" (Os 2:20b). Conhecer, neste caso, não significa a percepção de um objeto por um sujeito ou observador, mas, antes, o contato intimo e a comunhão que dois associados experimentam quando entre eles existe o verdadeiro amor. Esta é uma das promessas supremas da nova aliança com Israel – “Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel! Ainda serás adornada com os teus adufes e sairás com o coro dos que dançam” (Jr 31:34). Esse conhecimento não será apenas teórico, mas experimental. Haverá intimidade, comunhão, lealdade e amor. Israel se deleitará em Deus, e Deus se deleitará em seu povo, Israel.

IV. O BANIMENTO DA IDOLATRIA EM ISRAEL

1. Meu marido, e não meu Baal. Deus transforma infidelidade em fidelidade - "E acontecerá naquele dia, diz o Senhor, que me chamará: Meu marido; e não me chamará mais: Meu Baal" (Os 2:16). Temos aqui um nítido tom escatológico. “Naquele dia”, aponta para o grande dia, o Dia do Senhor. Para nós, esse dia raiou no primeiro advento, embora só vá alcançar o seu pleno fulgor no segundo. Quando esse Dia chegar, em vez de Israel dirigir-se a Baal chamando-o de Baali, "meu senhor, meu mestre", se dirigirá ao Senhor, chamando-o de ishi, "meu marido''. Nesse tempo, a infidelidade cessará, e a fidelidade a Deus será declarada. Esse será o tempo da restauração. É importante esclarecer que Baal não é propriamente o nome de uma divindade; é um termo genérico, significando "dono, senhor, possuidor, marido, mestre".
Israel deixará o amante Baal, com quem vivia, e voltará para o esposo que a espera, Jeová. Baalera um título padrão para divindades, desde o litoral da Filístia até o vale da Mesopotâmia. Entretanto, foi Acabe quem, incentivado por sua ímpia esposa Jezabel, de Tiro, na Fenícia, tentou combinar o culto a Baal com a adoração a Deus, de forma que o primeiro veio a suplantar o segundo.
2. O fim do baalismo. “E da sua boca tirarei os nomes de baalins, e os seus nomes não virão mais em memória”(Os 2:17). A idolatria cega as pessoas. Israel chegou a consultar um pedaço de pau (Os 4:12). Aqueles que se entregam à idolatria, Deus os entrega ao engano de seus corações. Eles ouvem a resposta de seus ídolos mortos (Os 4:12b) para a sua própria destruição. Israel correu atrás dos ídolos, seus amantes, e atribuiu a eles as dádivas que vinham das mãos de Deus. Mas, no devido tempo, Deus restaurará Israel. Inteiramente purificado do culto a Baal, o povo se esquecerá dos “nomes dos baalins”.
Após a primeira diáspora o povo judeu já não mais pratica idolatria a ídolos, a ponto de serem dezenas, senão centenas os casos de martírios e genocídios de judeus, ao longo dos séculos, precisamente pela recusa terminante de adoração a outros deuses. Aliás, esta é a principal razão pela qual os judeus afirmam rejeitar a Jesus e ao Cristianismo, por entenderem que há, entre os cristãos, indevida divinização de Jesus e do Espírito Santo.
O “baalismo” praticado pelos israelitas desprezava a religião espiritual que o Senhor dos céus e da terra, o Redentor de Israel, exigia do seu povo. Essa religiosidade focada no material, na prosperidade financeira mais do que nas coisas espirituais, está de volta em nossos dias com outras roupagens. Nossa geração corre atrás da bênçãos, mas não quer o abençoador. Nossa geração anda atrás de coisas, e não de Deus. Ela está interessada no que Deus pode dar, e não em quem Deus é. Mas chegará o Dia em que, conforme Jeremias 10:11 e Zacarias 13:2, os ídolos desaparecerão da Terra .
3. A conversão de Israel. Após o período de provação, de perda das instituições políticas e religiosas (Os 3:4), Israel (entendido aqui não o reino do norte, mas o remanescente fiel das doze tribos), finalmente, converter-se-á ao Senhor e ao Seu Ungido, aqui chamado de Davi, na verdade, o Messias (Os 3:5). Israel ressurgiu enquanto nação politicamente organizada mas ainda tem de ressurgir espiritualmente, como reino sacerdotal peculiar de Deus (cf. Ex 19:5,6), o que somente se dará por ocasião da vinda gloriosa de Jesus ao término da Grande Tribulação (Zc 12:1-3; Ap 1:7;19:11-21).
A conversão de Israel é fato que ocorrerá somente no término da septuagésima semana de Daniel(Dn 9:24). Somente com esta conversão é que haverá a extinção da transgressão na nação israelita, em que Israel, enquanto povo escolhido de Deus, será libertado do pecado (cf. Rm 11:25-32;Is 59:20Sl 14:7; Zc 13:1).

CONCLUSÃO

Assim como Gômer, corremos o risco de procurar outros amores — amor ao poder, ao prazer, ao dinheiro ou à fama. As tentações deste mundo podem ser muito sedutoras. Será que somos leais a Deus e permanecemos completamente fiéis a Ele, ou outros “amores” vieram ocupar seu legitimo lugar? Não deixe que os costumes mundanos diminuam seu amor por Deus, ou o sucesso cegá-lo para a necessidade de seu amor divino.
Lembre se, Deus não quer que o nosso relacionamento com ele seja constituído de palavras bonitas e de rituais vazios, de corações que se enchem de entusiasmo num dia e no dia seguinte estão frios. Um ritual superficial jamais pode substituir o amor sincero e a obediência fiel (l Sm 15:22,23; Am 5:21-23; Mq 6:6-8; Mt 9:13; 12:7).

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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembléia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:
William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Antigo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão – nº 52 – CPAD.
A Teologia do Antigo Testamento – Roy B.Zuck.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 – CPAD.
O Grande Amor de Jeová  Dr. Caramuru Afonso Francisco.
Oséias (o amor de Deus em ação) – Rev.Hernandes Dias Lopes.

Subsídios e Dinâmica - Lição 02: Oseias – A Fidelidade no Relacionamento com Deus


- Falem: A aula de hoje será sobre o livro de profeta Oseias, o primeiro de uma série de 12 livros. A lição tem como título “Oseias – A fidelidade no relacionamento com Deus”.
- Trabalhem o conteúdo proposto na lição de forma objetiva, sem suprir partes importantes.
Leiam a lição pelo menos 02 vezes, anotem os pontos mais importantes. Pesquisem sobre este tema em livros, sites confiáveis. Não percam o foco do tema da aula, daí a importância de levantar pontos principais e não se prender em pontos pouco relevantes. Preparem-se para ministrar a aula!

Currículo do Ano 3 – Adolescentes – Cartas que Ensinam - Lição 02: Não Seja Ignorante!

Compreendem a importância desse ato?

GUARDANDO OS MANDAMENTOS PARA UM AVIVAMENTO


Guarda-te para não se esquecer do Senhor teu Deus (Dt 8.11a). (Jz 2.10; Jo 8.31,32; 2 Rs 18.5-7; 22, 23)

OBJETIVO
Expor que é indispensável o conhecimento dos mandamentos e permanecer no Senhor para retenção dos mesmos no coração resultando em avivamento genuíno.

IDEIA CENTRAL DO TEXTO
Uma geração que não conhecia ao Senhor e nem as suas obras.

LIÇÕES BÍBLICAS DO 4º TRIMESTRE DE 2012


  
No 4º Trimestre de 2012 estudaremos, através das Lições Bíblicas da CPAD, sobre o tema: “OS DOZE PROFETAS MENORES – Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de Cristo”. As lições serão comentadas pelo pastor Esequias Soares. Foram divididas nos seguintes temas:

Currículo do Ano 3 – Adolescentes – Cartas que Ensinam Lição 01: O Que é Graça e Misericórdia?


- Falem do tema da aula: O Que é Graça e Misericórdia?

- Depois, solicitem aos alunos que abram a Bíblia no índice do Novo Testamento e procurem o livro de Romanos(ainda no índice).

Então, comecem a ler o nome das 13 cartas escritas pelo Apóstolo Paulo(de Romanos a Filemom).

Falem: Estudaremos neste trimestre alguns aspectos de cada uma destas cartas.

- Em seguida, apresentem um mapa das Viagens de Paulo e falem que:

09 destas cartas referem-se a cidades pelas quais passou Paulo, evangelizando: Roma(Romanos), Corinto( I e II Coríntios), Galácia(Galátas), Éfeso(Efésios), Filipos(Filipenses), Colossos(Colossenses) Tessalônica(I e II Tessalonicenses); apontem no mapa cada cidade citada.
As outras 04 são dirigidas aos cooperadores de Paulo, Timóteo(I e II Timóteo), Tito, Filemom.

- Depois falem: O estudo destes cartas, começará com a endereça aos cristãos em Roma, isto é, a carta aos Romanos, nela estudaremos sobre A GRAÇA e A MISERICÓRDIA de Deus.

Subsidios e Dinâmica: Jovens e Adultos: Os Doze Profetas Menores Lição 01: A Atualidade dos Profetas Menores


Professoras e professores, para a panorâmica do trimestre e  lição 01, apresento as seguintes sugestões:

- Organizem a aula em dois momentos: a primeira para a Panorâmica do Trimestre e depois a lição 01.

Parte 1 - Panorâmica do Trimestre:

- Mostrem a capa da revista e apresentem o tema: Os Doze Profetas Menores – Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de Cristo.

- Explorem a figura da capa da revista, perguntando:

O que vemos? Objetos antigos que se referem à escrita e edificações modernas.
O que isto tem a ver com o tema?  Os livros “Profetas Menores”, apesar de terem sido escritos há muito tempo, trazem no seu conteúdo lições importantes para os dias atuais.

- Falem sobre o Comentarista, o Pastor Esequias Soares. Vocês encontram informações na interação da lição 01. Se possível, apresentem uma foto dele.

- Apresentações dos temas das 13 lições, da seguinte forma:

Solicitem que os alunos abram a Bíblia no índice do Antigo Testamento e falem sobre as 05 divisões do AT, mostrando no índice os livros que compõem cada parte:

Pentateuco: de Gênesis a Deuteronômio(05 livros)
Históricos: de Josué a Ester(12 livros)
Poéticos: de Jó a Cantares de Salomão(05 livros)
Profetas Maiores: de Isaías a Daniel(05 livros)
Profetas Menores: de Oséias a Malaquias(12 livros).

Nesta úlitma parte, falem: Estes 12 livros(Profetas Menores) serão  o conteúdo das nossas lições deste trimestre, estudaremos alguns aspectos de cada um destes livros.

Currículo do Ano 3 – Juvenis – O Que a Bíblia Fala sobre o Futuro da Igreja Lição 01: Escatolo... O quê?


Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:

É BÍBLICO HONRAR, HOMENAGEAR, DAR “TROFÉUS”, DISCO DE OURO?


É bíblico elogiar, homenagear ou premiar pessoas na igreja (no culto) por algum trabalho realizado? Tipo destacando os feitos de uma pessoa, já que realizou mais que outras? É correto dar troféus a um crente? Receber disco de ouro e etc.?
Alguém me questionou se baseando nos textos: “dar honra quem tem honra”...”receberemos de acordo o trabalho realizado nos céus”, o que me diz?
Qual diferença no original das palavras “honra”, “reconhecimento”, “glorificar alguém” e “recompensa”?

Qual a importância de um currículo para a Escola Dominical?




    É imprescindível a implementação de um currículo de educação cristã na Escola Dominical. Não há como educar eficazmente sem um programa que oriente a seleção dos conteúdos, os exercícios de fixação da aprendizagem, e as atividades escolares. Diga-se de passagem, todas as práticas e vivências educativas são organizadas a partir de um currículo previamente estabelecido. Sem ele tendemos à perda de propósito, tempo e eficácia; ficamos à mercê das entediantes rotina e improvisação.

A ESPERANÇA DO HOMEM EM DEUS E A ORAÇÃO DA IGREJA Atos Cap. 12

“A confiança em Deus faz nos descansar seguro,
e a oração é o combustível de crescimento da igreja.”
 

Jesus falou às multidões num estilo interessante


A multidão gostava de ouvir a Jesus. O texto do evangelho de Marcos 12:37 diz: " ...A grande multidão o ouvia com prazer".

As pessoas ouvem com prazer suas mensagens?

Ética versus Educação



 "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22.6
 
Ética, em resumo, é o conjunto de normas que regem o comportamento e a conduta humanos, baseado no caráter dohomem.

Subsídios e Dinâmica: Lição 04: Superando os Traumas da Violência Social


Professoras e professores, para esta lição, apresento as seguintes sugestões:
- Iniciem a aula, cumprimentando os alunos, perguntem como passaram a semana. Escutem atentamente as falas dos alunos e observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração. Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email.
Compreendem a importância desse ato?
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.

- Falem sobre o tema da aula: Superando os Traumas da Violência Social.

- Iniciem o estudo do tema, falando que a origem da violência está no pecado e que Caim cometeu o primeiro assassinato (Gn. 6.5). Então, a violência não é algo do mundo moderno.

- Dando continuidade ao estudo da lição, utilizem a dinâmica “Estamos no mesmo Barco”.

TEXTO 08. RESPONDENDO À CULTURA: IMITAÇÃO, ISOLAMENTO OU INFILTRAÇÃO?



Outro debate constante que afeta o evangelismo é como a igreja deve responder à cultura. Existem duas posições extremadas: imitação e isolamento.